No Japão, os suicídios por excesso de trabalho aumentam

03/01/2017 21h54 - Atualizado em 04/01/2017 19h01

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Mortes por excesso de trabalho são um problema tão antigo no Japão que há até uma palavra para se referir a ele: karoshi.

Agora, o governo e a iniciativa privada decidiram tentar, mais uma vez, diminuir o problema: trabalhadores poderão sair do trabalho mais cedo uma vez ao mês.

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O plano "Sexta-Feira Prêmio" quer incentivar empresas a deixarem seus funcionários saírem às 15h da última sexta-feira do mês, a partir de fevereiro. Ainda não se sabe quantas empresas vão, realmente, aderir.

A ideia surgiu após o suicídio de uma funcionária da Dentsu, a maior agência de publicidade do país, que tinha mais de 100 horas extras por mês.

Seu suicídio foi divulgado como karoshi e gerou uma investigação, levou ao pedido de demissão da presidente da companhia e causou muita preocupação em relação à cultura de trabalho japonesa.

Mas, com cerca de 2 mil mortes anuais ligadas ao excesso de trabalho no Japão, muitos afirmam que o plano é somente um pequeno passo rumo a uma mudança de atitude.

E não é a primeira vez que isso é visto como um problema no país, nem se trata da primeira tentativa de remediá-lo.

O governo já tentou - sem sucesso - dizer que os japoneses aproveitem todo seu tempo de folga, porque, segundo o Ministério do Trabalho, eles usam só metade do que têm direito.

O número de feriados foi elevado para 16 por ano - em parte, para forçar as pessoas a descansarem.

O governo também encorajou a adoção de horários flexíveis, permitindo que funcionários públicos entrassem e saíssem mais cedo do escritório durante o verão.

Outra tentativa foi cortar a energia nos escritórios tarde da noite - algo que a Dentsu está tentando agora.

Isso contribuiu para mudar a ideia de que trabalhar além do horário é algo bom e fez alguns trabalhadores passarem a ir para casa na hora certa em alguns dias e a anunciarem a mudança nas redes sociais para encorajar outros a fazerem o mesmo.

Ainda assim, a jornada não diminuiu. Cerca de 22% da população trabalha mais de 49 horas por semana, de acordo com dados de 2014 do Instituto de Política do Trabalho e Treinamento do Japão.

Os dados colocam o país atrás da Coreia do Sul, com 35% dos trabalhores cumprindo uma jornada assim, e na frente dos Estados Unidos, onde o índice é de 16%.

Para o governo e empresas, há um interesse próprio, já que a economia do Japão está estagnada há mais de duas décadas.

A situação piorou com uma redução do consumo e da taxa de natalidade, dois fatores agravados pelo fato da maioria dos trabalhadores passar a maior parte do tempo útil em uma mesa de escritório.

A produtividade e a eficiência também foram prejudicadas conforme os trabalhadores estão sempre à disposição. Dessa forma, as empresas não investem em tecnologias que economizam mão de obra.

Toshihiro Nagahama, economista-chefe do Instituto de Pesquisa de Vida Dai-ichi, disse que o consumo privado poderia subir 124 bilhões de yens (R$ 3,24 bilhões) em cada "Sexta-Feira Prêmio" se 100% dos empregados incluídos no programa forem para casa às 15h.

Mas ele diz não saber quantas pessoas de fato farão isso, o que pode gerar algo muito positivo na economia caso muitos ignorem a ideia.

Mas por que companhias e empregados não adeririam ao plano? Bom, ser o primeiro a mudar seria um desafio. As companhias enfrentam custos elevados, e os trabalhadores japoneses se sentem culpados de deixar colegas para trás.

"Há senso aguçado de trabalho em equipe e uma preocupação em não desapontar os colegas", disse Magahama.

Ter menos mão de obra ainda é difícil para pequenas empresas e negócios que estão batalhando para reduzir seus custos. O fato de muitas empresas serem familiares também torna antecipar o fim do expediente algo ainda mais complicado.

Mesmo com a "Sexta-Feira Prêmio", Nagahama acredita que muitos empregados compensarão as horas de trabalho em outros dias da semana ou se comprometerão com tarefas no horário de folga recém conquistado.

E não é de comum acordo, ainda se o governo do Japão implementará a ideia em sua própria estrutura - apesar de o ministro da Economia, Trabalho e Indústria, Hiroshige Seko, ter anunciado que não marcará compromissos depois das 15h nestes dias.

Ainda que alterar toda uma cultura de trabalho tão enraizada seja difícil e que muitas tentativas anteriores tenham fracassado, ironicamente, o esforço atual pode ter a seu favor um declínio na lealdade dos trabalhadores às empresas.

Afetados pela reestruturação dos contratos de emprego que duravam a vida toda e faziam seus pais trabalharem em apenas uma companhia, os jovens podem ver isso como uma oportunidade de ir para os izakayas (bares) mais cedo em algumas sextas-feiras é o estímulo que faltava para ter uma rotina de trabalho mais equilibrada.

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Concurso INSS: Edital com 9.229 vagas é aprovado

Os candidatos que pretendem prestar o concurso INSS já devem começar a se preparar.

Um novo Concurso INSS com 9.229 vagas foi aprovado durante votação da Proposta Orçamentária da Previdência Social para o exercício de 2024, conforme resolução CNPS/MPS N. 1.354 publicada no Diário Oficial da União.

A expectativa é de que o processo seletivo seja realizado no primeiro semestre de 2024.

As 9.229 vagas citadas no documento se dividem entre os seguintes cargos:

Técnico do Seguro Social: 5.819 vagas de Nível Médio.

Analista do Seguro Social: 1.836 vagas de Nível Superior.

Perito Médico Federal: 1.574 vagas.

As vagas serão distribuídas para todo o Brasil, conforme a necessidade do órgão.

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A remuneração inicial para o cargo de nível médio é atualmente de R$ 6.169,93, incluindo o auxílio-alimentação de R$ 658. Já para os analistas, o valor inicial é de R$ 9.767,20, com a mesma carga horária de 40 horas semanais.

O regime de contratação do INSS é o estatuário, ou seja, garante estabilidade, o servidor só poderá ser demitido se cometer alguma falta grave.

É necessário ter idade mínima de 18 anos completos na data da posse. Não há exigência de idade máxima.

Confira 6 motivos para participar do concurso INSS.

1 - Possibilidade de ascensão:
Os salários dos servidores aumentam conforme as progressões na carreira.

2 - Estabilidade:
O regime estatutário garante a estabilidade financeira e empregatícia.

4 - Qualidade de vida:
Devido a estabilidade garantida pelo regime estatutário, as ótimas remunerações com possibilidades de progressões e as jornadas de trabalho de 40 horas semanais, os contratados pelo órgão após aprovação no concurso público poderão contar com uma excelente qualidade de vida.

5 - Oportunidades para todo o Brasil:
As provas do concurso INSS serão aplicadas por todo o país, de maneira que os concurseiros das mais diversas regiões poderão realizar as avaliações.

6 - Ampla oferta de vagas:
O concurso conta com uma grande oferta de 9.229 vagas.

As inscrições do concurso INSS ainda não foram abertas. A expectativa é de que o processo seletivo seja realizado no primeiro semestre de 2024.

Não importa se essa é sua primeira vez no mundo dos concursos, a chance de pelo menos uma vaga entre 9.229 oportunidades disponibilizadas existe e você pode garantir uma delas.

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