Lançado o edital do 3º concurso de remoção da Funai, que tem como objetivo realocar servidores, ou seja, mudar eles de setor dentro da estrutura da própria Fundação. Poderão participar profissionais dos três níveis de carreiras: auxiliar intermediário e superior. No primeiro casos, os aprovados poderão ser removidos para as Coordenações de Frente de Proteção Etnoambiental (CFPE).
Os interessados poderão realizar suas inscrições entre os dias 20 de novembro a 3 de dezembro, exclusivamente, via internet, por meio do formulário eletrônico disponibilizado na intranet da autarquia.
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Esse concurso interno de remoção da Funai não possui relação direta com o concurso Funai 2021, que aguarda o aval do Ministério da Economia. Normalmente, quando se realiza um concurso de remoção é um indício que um novo concurso pode ser realizado.
A Fundação Nacional do Índio não possui outro edital vigente, portando, se sobrarem vagas desta seleção interna de remoção, elas serão preenchidas com a realização de um novo concurso. Portanto, a realização do concurso para remoção pode representar a possibilidade de abertura do novo concurso Funai 2021. Mas, não foi confirmado se a publicação deste edital garante a abertura de outra seleção.
Desde o último concurso realizado em 2016, a Funai já realizou três seleções de remoção interna. As vagas que não foram preenchidas ou que ficaram abertas por causa das nomeações serão ofertadas em concurso público. Um pedido de concurso com 800 vagas foi encaminhado pela Funai em maio ao Governo Federal.
De acordo com a própria autarquia, se o concurso for aprovado, o edital deve ser publicado já no primeiro semestre de 2021. No momento, a seleção aguarda a aprovação do Ministério da Economia.
Mas, ao que tudo indica a Fundação Nacional do Índio já está bem preparada caso a autorização seja concedida. Marcelo Augusto Xavier, presidente do órgão concedeu uma entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, onde ele falou que espera a aprovação da seleção e que serão reservadas vagas exclusivas para candidatos indígenas.
O presidente do órgão não deu mais detalhes sobre os trâmites do pedido e o Ministério da Economia não divulga esse tipo de informação antes de conceder o aval. A Assessoria de Comunicação da Funai informou que o pedido encaminhado ao MJSP é para o preenchimento de 826 vagas, que abrangem carreiras de níveis médio e superior.
Os aprovados poderão ser lotados nas unidades descentralizadas em todo o Brasil, ou no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, na sede da fundação, no Distrito Federal e nas Frentes de Proteção Etnoambiental.
As oportunidades solicitadas para o nível superior são para os cargos de: Administrador, Arquiteto, Arquivista, Contador, Engenheiro, Geógrafo, Indigenista Especializado, Pesquisador, Engenheiro Agrônomo, Técnico em Assuntos Educacionais, Técnico em Comunicação Social e Zootecnista, Antropólogo, Assistente Social, Bibliotecário, Economista, Engenheiro Florestal, Estatístico, Médico Veterinário, Psicólogo e Sociólogo.
De acordo com os dados de junho de 2019, essas carreiras possuem salário de R$6.420,87. A distribuição desses cargos foi revelada.
Já para o nível médio, as vagas solicitadas foram para o cargo de agente em indigenismo. O cargo possui salário de R$5.349,07 mensais, de acordo com os dados de junho de 2019.
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