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Região perde empregos, mas está se recuperando

Por Emerson Almeida - Publicado em: - Atualizado em

Os dados levantados sobre o mês de janeiro de 2017 do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam um cenário de otimismo para a região de Campinas (SP), conforme informado pelo economista Laerte Martins, da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas). Embora a geração de empregos permaneça no "vermelho" na região, a projeção é para que o ano termine com mais admissões do que demissões.

No levantamento de 26 municípios da região de Campinas, 15 apontaram números positivos na geração de empregos no primeiro mês de 2017. No total, houveram 30.254 contratações e 30.662 demissões, saldo negativo de 408 postos de trabalho.

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"Embora ainda tenha um saldo negativo de geração de postos de trabalho, foi um número bastante reduzido do que estava acontecendo até agora", pondera Laerte Martins.

Campinas

A cidade de Campinas teve 11.463 demissões e 11.737 contratações no período, com saldo negativo de 274 cargos. A construção civil e o comércio foram os segmentos com o maior número de demissões, enquanto a indústria, o setor de serviços e a administração pública tiveram dados positivos.

"A indústria vinha em um processo alarmante de demissões e esse dado é positivo. O segmento que mais demitiu, em todo o Brasil, foi o comércio. Mas com a recuperação da economia, a expectativa é de um comércio forte a partir do segundo semestre, gerando mais postos de trabalho do que os eliminando. Isso vai acarretar na queda da taxa de desemprego de toda a região", explica o economista.

Projeção animadora

Conforme informado por Laerte Martins o desemprego chegou a 12% da População Economicamente Ativa (PEA) na região de Campinas, mas o esperado, com os números atuais da economia, é que o índice tenha uma queda para menos de 10% ao final de 2017. "A redução da taxa de juros e a tendência de melhora do PIB (Produto Interno Bruto) são elementos que mostram uma tendência de recuperação da economia", explica.

Opostos

Das 26 cidades onde foram levantados dados, Morungaba foi a que teve a maior diferença entre contratações e demissões. Foram apenas 94 cargos criados e 696 demissões, ou seja, saldo negativo de 602 empregos.

Já Espírito Santo do Pinhal, Holambra, Indaiatuba, Monte Mor, Paulínia, Pedreira e Valinhos foram os municípios que apresentaram o melhor desempenho na geração de empregos.

Balanço 2016

A microrregião de Campinas (SP) terminou 2016 carregando um saldo negativo de 28,5 mil postos formais de trabalho, segundo o Caged. Foram 310,9 mil contratações, contra 339,5 mil demissões.

O estudo colocou 16 municípios: Americana, Campinas, Cosmópolis, Elias Fausto, Hortolândia, Holambra, Indaiatuba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. A área tinha um total de 888,3 mil postos em janeiro de 2016

Cenário nacional

Em todo o Brasil as demissões superaram as contratações formais em 40.864 oportunidades. Esse foi o 22º mês seguido com fechamento de empregos com carteira assinada. O último mês foi o que mais registrou contratações do que demissões foi em março de 2015, quando foram criados 19,2 mil postos de trabalho.

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